quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Aos Vicentinos de Pernambuco



           Os vicentinos de Pernambuco tomaram conta da Cidade de Garanhuns neste final de semana, para participarem da convenção Pernambucana de Dirigentes Vicentinos. Dos quatorze conselhos centrais que fazem parte do Conselho Metropolitano de Olinda e Recife, acredito que só três não foram representados.

          Fui recebido no aeroporto pelo Confrade João Alves, que já estava com o confrade Agrisio. Que bom, ver o confrade com a saúde estabilizada. O confrade Agrisio me fez conhecer um outro lado seu: o de humorista.
        Depois de termos almoçado um bom prato bem pernambucano com carne de sol, e uma deliciosa sobremesa, nos encontramos com a consócia Leda, e nos dirigimos para a cidade de Limoeiro.
      Na cidade de Limoeiro, fomos direto para a escola infantil das consócias Sônia e Conceição e de lá nos dirigimos para Garanhuns. O Confrade Natalício integrou a nossa comitiva.
      Após percorremos algumas cidades do agreste de Pernambuco, chegamos ao nosso destino final.
        Fomos recebidos agradavelmente pelo confrade Joaquim, que nos presenteou com um city tour pela cidade de Garanhuns nos mostrando cada canto e recanto da Suíça Pernambucana e suas colinas. 
       O Encontro foi montado no seminário São José, um lugar agradável e aconchegante. um espaço privilegiado. Todo o cenário foi construído de forma a prestar um impactante tributo a Pernambuco, com aquelas sombrinhas do frevo espalhadas por todos os cantos. A camisa do encontro também era uma homenagem, pois foi estampada na frente a bandeira de Pernambuco.
       À medida que iam chegando os participantes, íamos conhecendo vicentinos autênticos. Alguns nomes ilustres: Confrades Joaquim, Confrade Ivaldo Moura, Confrade Igor Ferro Ramos, Confrade Dr. Paulo, Consócia Simone, consócia Sabrina e tantos outros que já não me lembro os nomes.
         O evento estava cheio de nomes importantes para SSVP Nacional, a consócia Emilia, a consócia Cristiane, o confrade Agricio, o confrade Eudes, o Pe. Alexandre.
         Tive oportunidade de conviver com eles nestes quatro dias, momentos de aprendizagem e carinho.
          No domingo, tivemos a oportunidade de ouvir o Dom Fernando José Monteiro Guimarães, Bispo da Diocese de Garanhuns que falou da sua emoção e alegria por participar do processo de beatificação de Antônio Frederico Ozanam. Este foi o ápice do encontro. O Relato do Bispo emocionou a todos quando ele falou do MILAGRE que justificou a Beatificação.
        À noite já em Recife, tive a oportunidade de fazer um passeio de barco. Neste tour, a Cidade do Recife pode ser observada por um ângulo diferente, em um passeio inesquecível pelas águas do rio Capibaribe, percorrendo as três ilhas do Centro de Recife (Santo Antonio, Recife Antigo e Boa Vista) passando por baixo de cinco pontes (Ponte 12 de Setembro, Ponte Maurício de Nassau, Ponte Manuel Buarque de Macedo, Ponte Princesa Isabel e Ponte Duarte Coelho). 
            E ainda tive a sorte de sair para jantar com os amigos Conceição, Sônia, Alexandre, Cristiane, Simone. Fomos a um aconchegante restaurante comer uma bela peixada pernambucana. E, sob os efeitos da cerveja, conversamos, entre outras coisas, sobre os artifícios e sacrifícios a que têm se rendido muitos Vicentinos. 
       Tive a alegria de ser hospedado na casa do confrade João Alves, onde também conversamos sobre a SSVP, num belo café da manhã. Logo após eu e Cristiane fomos ciceronizados pela Simone em um pequeno tour à pé pelo centro de Recife, onde pude comprar alguns presentinhos para a Júlia.

       E foi assim nos dias que me deram para viver em Pernambuco desta vez...


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Presenças na posse da Consócia Emília

Wellington, Sobrinho, Daniel e Ronan do CMBH

José dos Santos e Vera do CM de Pouso Alegre

Ronan e Kaike


Mery e Raul do CM Rio de Janeiro


Ronan,Marilha Cunha, Sobrinho,Raimundo, Wellington Daneil  e José antônio

Ada e Ronan

Thiago Tibúrcio e Sydeni de Oliveira 

Robson e Esposa

Neusa Gomes e Frank

Margarete e Frank

Enzo , Ludi e Dona Orleide (Mãe da Ada)

Familiares da Ada

Familiares da Ada

Presidente do CM de Fortaleza, Marcelo com Enzo Emilia e Ze alves

Renato Lima

David e Luiz Ricardo

Cristian, Agnaldo e Bete

Roberto e Rozendo


Nadielle, Simone e John 


Agridio



Baly, Guto e Jaqueline

Marilha Cunha e Carla Malta,
Valdivino e Paula presidenta do CM de Maceió



E muitos Confrades e Consócias de todo o Pais




Missa em ação de graças pela posse da Consócia Emilia



Padre Alexandre preside a celebração


Thiago Tibúrcio e Erika, fazem os comentários

Mês da Biblia.....


O Irmão da Emília faz a primeira Leitura
Leitura do livro da Sabedoria (9-13-18)


A Mãe da Emília (Dona Nilza) faz o Salmo Responsorial (89(90)
Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós. 

Outro Irmão faz a segunda leitura.
Leitura da Carta de São Paulo a Filêmon


O filho Thiago faz as preces comunitárias


Confira a íntegra do discurso da consócia Emília Jerônimo.

Hoje é um dia especial.
Dia para agradecer a Deus por tudo que ele deixa acontecer em minha vida.
Dia para enaltecer e render homenagens a pessoas especiais, pelo que representam em minha vida de cristã ... vicentina!
Primeiro meus pais, Bosco e Nilza, que, com sabedoria, me mostraram o reto caminho e que até hoje me conduzem. Para grande alegria, eles são, além de tudo, confrade e consocia de minha Conferência.
Ao Zé, meu marido, parceiro incondicional, que primeiro enxergou a SSVP como meio de chegar a Cristo, nos Pobres, sensibilizado pelo confrade Gil e pela consocia Nenzinha, fiéis escudeiros de Ozanam. Sua motivação nos trouxe aqui.
Aos meus filhos – Tiago, Juliana e Caio – e aos meus netos e nora – Felipe, Gabriel e Angélica –, pelo apoio que me dão ao me ofertarem o tempo que seria para eles.
Aos confrades Afonso e Andrietta, fontes inesgotáveis de inspiração.
À simplicidade do confrade Manezinho, confrade de minha Conferência São Cosme e Damião, que ficou em Brasília, em nome de quem lembro e cumprimento todos os confrades e consócias de nosso Brasil.
Aos Padres, Irmãos e Irmãs da Família Vicentina, pelos seus ensinamentos e pela parceria.
À Consócia Ada e à sua Diretoria, a quem rendo todos os elogios e homenagens possíveis pela competência com que conduziram este Conselho nos últimos quatro anos. Tenho certeza de que o nosso fundador Ozanam e o nosso Inspirador Vicente de Paulo também festejam no céu o êxito desta gestão. Equipes assim asseguram a continuidade de seus ideais e alegram o Cristo.
Queridos amigos, queridos familiares:
Hoje, Deus permitiu que eu estivesse aqui com a principal tarefa de unir, animar e coordenar as atividades vicentinas de todos os escalões do Conselho Nacional do Brasil.
Confiou-me as tarefas de reforçar a necessidade de sermos leais aos princípios e à Regra da SSVP; de buscar, sempre, a integração entre os vicentinos e sua hierarquia; de cuidar da parte espiritual e de formação vicentina, sem esquecer da boa e regular organização administrativa.
À equipe que comporá a minha diretoria e que me suportará nestes próximos quatro anos, desde já, o meu eterno agradecimento e um pedido, já aceito, de que trabalhemos unidos. Apesar de separados em coordenações e encargos, seremos unos, com o mesmo objetivo. Independente da especificidade das atribuições, todos trabalharemos focados em Mudanças Sistêmicas.
Talvez pudéssemos resumir nosso lema em“qualificar para preservar o espírito original da SSVP”. Por quê? Porque, em 2009, no Encontro Nacional da Família Vicentina, fomos motivados e desafiados a trabalhar dentro desse Projeto de Mudança de Estruturas.
Porque penso que o desafio de todo e qualquer dirigente Vicentino, a partir deste Encontro, é favorecer continuamente o conhecimento sobre mudança sistêmica e, com o pleno conhecimento, identificar projetos, estratégias criativas, políticas e linhas de ação que derivem posturas efetivas na busca de conquistar, com os Pobres, a sua promoção integral.
Também porque esse Encontro reforçou-nos que devemos ter a consciência de não considerar a pobreza como um resultado inevitável das circunstâncias, mas como produto de situações injustas que podem ser modificadas, se nos centrarmos em ações que tendam a romper o círculo da pobreza.
Isso é algo novo? Não!!! As expressões são atuais,porém velhas conhecidas de São Vicente e Ozanam, que, cada um em sua época, já diziam: ”Os pobres, algumas vezes, sofrem mais por falta de organização que pela ausência de pessoas caritativas” ... “A caridade não basta. Ela trata as feridas, mas não os golpes que as causam. A caridade é o samaritano que derrama azeite sobre as feridas do caminhante que foi atacado. O papel da justiça é prevenir os ataques.”
Talvez porque esta forma de atuar ainda esteja adormecida em muitos de nós. Ou, talvez, porque dá um pouquinho mais de trabalho...
Conhecedores do Projeto de Mudança de Estruturas, somos impelidos a repensar a nossa forma de assistência, que pede muito mais que uma cesta de alimentos, roupas, remédios, construção de moradias. Mudança de Estruturas coloca o Pobre como o protagonista de sua vida, pessoa extremamente importante no processo de sua independência - seja nossa ,da Igreja ou do Estado.
Esse Projeto também nos pede atenção contínua para o surgimento de novas formas de pobreza. O confrade Andrietta, em sua carta aos vicentinos, já nos alertava para a complexidade das pobrezas de hoje: desagregação familiar, dependência do álcool e das drogas, violência contra a mulher, abandono escolar, criminalidade urbana, além da nova conjuntura econômica do país, que alterou o padrão de necessidades das famílias carentes, que, muitas vezes, estão "dispensando" o auxílio com gêneros alimentícios, e passaram "a fazer pedidos" que fogem da maneira de atuar da maioria das Conferências Vicentinas; sem contar a gravidade da "ausência de Deus".
Por isso, é preciso sensibilizar os nossos vicentinos para esta nova caridade, para novos tempos...
Então, ir às bases é preciso!
E assim faremos. Iremos às bases sensibilizar, formar, conscientizar. Aliás, ir às bases é outro ponto fundamental de toda a nossa equipe, pois sabemos que é lá que as coisas acontecem.
O percurso será longo. Sabemos que quatro anos são apenas quatro passos diante desse desafiante trabalho, que ultrapassa as nossas forças de Conferência, de Conselhos Particulares, de Centrais, de Metropolitanos e de Nacional.
Ajudar cada pessoa menos favorecida a escrever a sua própria história, sem que no roteiro dessa história não faltem justiça, direitos e igualdade, é uma tarefa complexa e, muitas vezes, lenta, onde as parcerias são inevitáveis.
Parcerias com a Família Vicentina, com os demais Movimentos, os Serviços e as Pastorais da Igreja; com pessoas e entidades que estão dispostas a lutar por uma sociedade mais justa e fraterna.
Para isso, usaremos também todas as mídias ao nosso alcance. Escreveremos bastante sobre o tema para gerar conhecimento.
Muitos devem se perguntar por que tanto enfocar mudança de estrutura. E eu respondo: porque nós, confrades e consocias, precisamos ter a convicção de que, somente trabalhando assim, a vida do Pobre será transformada para melhor. Ou, então, simplesmente para cumprir nossa obrigação, pois a nossa Regra assim nos diz: é missão da Sociedade de São Vicente de Paulo promover a dignidade e a integridade do homem. Ou podemos nos motivar, ainda, pela confiança que nos tinha o Papa Paulo VI, que dizia: "Quando abro a minha janela cada manhã, e contemplo o mundo lá fora, fico alegre porque sei que nele estão trabalhando os vicentinos."
Queridos confrades e consocias, nossa posse, hoje, 8 de setembro, dia em que celebramos a Natividade de Nossa Senhora e também 160 anos da morte de Ozanam, não foi uma coincidência. Foi uma providência de Deus, para nunca nos esquecermos de ser sempre fiéis e comprometidos como foi Maria, com o trabalho de ajudar a cuidar e promover o seu Filho, Jesus Cristo, no Pobre que assistimos, e recordar, diuturnamente, que não temos duas vidas, uma para viver e outra para praticar a caridade.
Já quase encerrando, peço, para mim e para minha equipe, muito mais trabalho, com base no que Ozanam nos disse: “A caridade não deve nunca olhar para trás, mas sempre para frente, porque o número de seus benefícios passados é sempre pequeno e as misérias presentes e futuras que ela deve aliviar são infinitas”.
Costumo falar que nós, vicentinos, missionários na Caridade, somos privilegiados, pois temos conosco os preferidos de Deus. Maior do que o privilégio, só a responsabilidade que o nosso trabalho requer. Porque nenhum encargo terá valia se não tivermos os Pobres como destinatários principais de nossas ações e se essas ações não forem realizadas com amor, caridade e justiça.
Por fim, ainda inspirada por Ozanam, digo que “sou uma serva inútil, uma trabalhadora da última hora que o Senhor da Vinha chamou por caridade e, também como ele, “mesmo que possuísse tudo o que se pode desejar de bom neste mundo para ser feliz, ainda assim acharia que faltava alguma coisa, se não conseguisse a felicidade alheia.”
E é assim, pedindo a benção dos Pobres e a proteção de Maria, que conclamo a cada confrade e consocia e quero ouvir a resposta de vocês: vamos manter e preservar a SSVP tal qual sonhada e concebida por Ozanam e seus amigos?
OBRIGADA!

Consócia Emília Jerônimo
Presidenta nacional da SSVP
Fonte: SSVP-Brasil

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Discurso do Papa na sua c hegada ao Brasil





Señora Presidente,
Distinguidas Autoridades,
Hermanos y amigos

En su amorosa providencia, Dios ha querido que el primer viaje internacional de mi pontificado me ofreciera la oportunidad de volver a la amada América Latina, concretamente a Brasil, nación que se precia de sus estrechos lazos con la Sede Apostólica y de sus profundos sentimientos de fe y amistad que siempre la han mantenido unida de una manera especial al Sucesor de Pedro. Doy gracias por esta benevolencia divina.
He aprendido que, para tener acceso al pueblo brasileño, hay que entrar por el portal de su inmenso corazón; permítanme, pues, que llame suavemente a esa puerta. Pido permiso para entrar y pasar esta semana con ustedes. No tengo oro ni plata, pero traigo conmigo lo más valioso que se me ha dado: Jesucristo. Vengo en su nombre para alimentar la llama de amor fraterno que arde en todo corazón; y deseo que llegue a todos y a cada uno mi saludo: «La paz de Cristo esté con ustedes».
Saludo con deferencia a la señora Presidenta y a los distinguidos miembros de su gobierno. Agradezco su generosa acogida y las palabras con las que ha querido manifestar la alegría de los brasileños por mi presencia en su país. Saludo también al Señor Gobernador de este Estado, que amablemente nos acoge en el Palacio del Gobierno, y al alcalde de Río de Janeiro, así como a los miembros del Cuerpo Diplomático acreditados ante el gobierno brasileño, a las demás autoridades presentes y a todos los que han trabajado para hacer posible esta visita.Quisiera decir unas palabras de afecto a mis hermanos obispos, a quienes incumbe la tarea de guiar a la grey de Dios en este inmenso país, y a sus queridas Iglesias particulares. Con esta visita, deseo continuar con la misión pastoral propia del Obispo de Roma de confirmar a sus hermanos en la fe en Cristo, alentarlos a dar testimonio de las razones de la esperanza que brota de él, y animarles a ofrecer a todos las riquezas inagotables de su amor.
Como es sabido, el principal motivo de mi presencia en Brasil va más allá de sus fronteras. En efecto, he venido para la Jornada Mundial de la Juventud. Para encontrarme con jóvenes venidos de todas las partes del mundo, atraídos por los brazos abiertos de Cristo Redentor.
Quieren encontrar un refugio en su abrazo, justo cerca de su corazón, volver a escuchar su llamada clara y potente: «Vayan y hagan discípulos a todas las naciones».
Estos jóvenes provienen de diversos continentes, hablan idiomas diferentes, pertenecen a distintas culturas y, sin embargo, encuentran en Cristo las respuestas a sus más altas y comunes aspiraciones, y pueden saciar el hambre de una verdad clara y de un genuino amor que los una por encima de cualquier diferencia.

Cristo les ofrece espacio, sabiendo que no puede haber energía más poderosa que esa que brota del corazón de los jóvenes cuando son seducidos por la experiencia de la amistad con él. Cristo tiene confianza en los jóvenes y les confía el futuro de su propia misión: « Vayan y hagan discípulos»; vayan más allá de las fronteras de lo humanamente posible, y creen un mundo de hermanos y hermanas. Pero también los jóvenes tienen confianza en Cristo: no tienen miedo de arriesgar con él la única vida que tienen, porque saben que no serán defraudados.
Al comenzar mi visita a Brasil, soy muy consciente de que, dirigiéndome a los jóvenes, hablo también a sus familias, sus comunidades eclesiales y nacionales de origen, a las sociedades en las que viven, a los hombres y mujeres de los que depende en gran medida el futuro de estas nuevas generaciones.
Es común entre ustedes oír decir a los padres: «Los hijos son la pupila de nuestros ojos». ¡Qué hermosa es esta expresión de la sabiduría brasileña, que aplica a los jóvenes la imagen de la pupila de los ojos, la abertura por la que entra la luz en nosotros, regalándonos el milagro de la vista! ¿Qué sería de nosotros si no cuidáramos nuestros ojos? ¿Cómo podríamos avanzar? Mi esperanza es que, en esta semana, cada uno de nosotros se deje interpelar por esta pregunta provocadora.
La juventud es el ventanal por el que entra el futuro en el mundo y, por tanto, nos impone grandes retos. Nuestra generación se mostrará a la altura de la promesa que hay en cada joven cuando sepa ofrecerle espacio; tutelar las condiciones materiales y espirituales para su pleno desarrollo; darle una base sólida sobre la que pueda construir su vida; garantizarle seguridad y educación para que llegue a ser lo que puede ser; transmitirle valores duraderos por los que valga la pena vivir; asegurarle un horizonte trascendente para su sed de auténtica felicidad y su creatividad en el bien; dejarle en herencia un mundo que corresponda a la medida de la vida humana; despertar en él las mejores potencialidades para ser protagonista de su propio porvenir, y corresponsable del destino de todos.
Al concluir, ruego a todos la gentileza de la atención y, si es posible, la empatía necesaria para establecer un diálogo entre amigos. En este momento, los brazos del Papa se alargan para abrazar a toda la nación brasileña, en el complejo de su riqueza humana, cultural y religiosa. Que desde la Amazonia hasta la pampa, desde las regiones áridas al Pantanal, desde los pequeños pueblos hasta las metrópolis, nadie se sienta excluido del afecto del Papa. Pasado mañana, si Dios quiere, tengo la intención de recordar a todos ante Nuestra Señora de Aparecida, invocando su maternal protección sobre sus hogares y familias. Y, ya desde ahora, los bendigo a todos. Gracias por la bienvenida.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Visita do Confrade Michael Thio.






Atenção Conselhos Metropolitanos vizinhos à cidade de Belo Horizonte, organizem as suas caravanas e venham participar desta festa.



quinta-feira, 4 de abril de 2013

Literatura vicentina




Recebi hoje e já estou devorando, uma prévia é o prefácio.


No coração da trindade
Prefácio
Temos em mãos um “pequeno tesouro” de espiritualidade cristã, composto de “belas pérolas” pacientemente ajuntadas pelo jovem Padre da Missão, Vinicius Augusto Ribeiro Teixeira.
A intenção central do autor é “beber do próprio poço” de nosso ser-cristão, isto é, daquilo que é constitutivo de uma vida “no e segundo o Espírito”. E, aqui, tocamos diretamente o sentido da espiritualidade cristã: mergulhar “no coração da Trindade” para estar sob a luz, inspiração e ação do Espirito de Jesus Cristo, enviado do Pai.
O texto do padre Vinicius é fruto amadurecido de um trabalho concreto, desenvolvido com zelo e competência: a orientação de retiros espirituais para diversos grupos religiosos, seminaristas, leigos e leigas, particularmente aqueles e aquelas que pertencem à grande Família Vicentina. O ponto de partida e de convergência de suas reflexões é a experiência de DEUS, um Deus que se revela em seu ministério trinitário, em seu “ser comunidade de amor”. O próprio autor o diz, com as seguintes palavras: “Por força de seu caráter mistagógico, todo retiro se apresenta como um caminho para o coração da Trindade, vocação fundamental do ser humano, sempre sedento do Absoluto”. Todos os subsídios oferecidos nessa coletânea procuram, de fato, aprofundar, aclarar e intensificar a experiência de Deus no cotidiano da vida.
Como autêntico filho espiritual de São Vicente de Paulo, o autor recorre, com frequência, aos escritos deste seu pai espiritual, bem como ao pensamento de Santa Luísa de Marillac, figura inseparável do grande Santo da Caridade e, por assim dizer, sua “expressão feminina”, que enriquece e personaliza, de forma original, sua mensagem. O leitor encontrará nessa publicação um meio apropriado para penetrar mais profundamente na rica e sempre atual espiritualidade vicentina. Percebemos, sem dificuldade, que, no fundo, Padre Vinicius nos quer mostrar a “face contemplativa” de São Vicente e assim, dar acesso à fonte secreta da sua exuberante atividade apostólica em favor dos pobres, pequenos e esquecidos.
O livro não só oferece textos de apoio do próprio orientador de retiro, mas também reflexões provenientes de grandes espirituais, de ontem e de hoje, valorizando, destarte, a inesgotável tradição da Igreja em termos de espiritualidade.
Agradecemos a deus os talentos por ele depositados neste jovem presbítero da Congregação da Missão. Que muitos possam beneficiar-se de sua palavra e escritos, pois os dons que lhe foram concedidos – por pura gratuidade divina – destinam-se, primeiramente, ao serviço do povo de Deus, sedento da mensagem libertadora e plenificante do Evangelho.
Avante, caro Vinicius! Seja cada vez mais um destemido e entusiasta discípulo de São Vicente que, na humildade e com coragem apostólica, nos indicou os caminhos do Senhor, exatamente em momento histórico de incomuns desafios para os seguidores de Jesus.
Frater Henrique Cristiano José Matos, CMM