domingo, 30 de dezembro de 2012


SANTA CATARINA DE LABOURÉ


Era uma vez...

Não pensem que é uma história de fadas. É uma história linda e que aconteceu de verdade e aconteceu não faz muito tempo.

Era uma vez uma menina que se chamava Catarina. Tinha muitos irmãos- dez – e morava numa fazenda muito grande, num país muito longe daqui,chamado França.

Distraía-se passeando pelos campos de trigo e vendo os homens colher as batatas e prepara o vinho.
Porém, a cada coisa de que ela gostava mais era de dar comida às pombinhas branquinhas de seu pombal.

Quando ela aparecia com seus tamanquinhos, que cantavam nas lajes do quintal – toc-toc – e com avental levantado, cheiinho de grãos, as pombinhas voavam ao redor dela, fazendo-lhes uma grande coroa, mais de setecentas pombinhas.

Catariana crescia como uma florzinha do campo, suave, meiga e linda.


Um dia, aconteceu-lhe uma coisa triste, tão triste. O bom Deus levou para o céu a sua mãe.


Catarina tinha sete anos. Chorava sem para, mas, de repente, teve uma ideia. Correu, pôs uma mesinha perto da chaminé da lareira, pôs um tamborete em cima da mezinha e trepou. Tirou a imagem de Nossa Senhora, e, abraçando-a e beijando-a, disse:


- Vós sereis a minha mãezinha, de agora por diante, não é?


A Virgem Maria ficou muito contente e sorriu.


Em pouco tempo, Catarina ia aprendendo a fazer todas as coisas, e logo dava conta de todo o serviço da fazenda, ajudada apenas por uma empregada.


Levantava-se cedinho, fazia o pão, preparava a levedura, cuidava das pombinhas, das galinhas, dos coelhos, levava o almoço ao campo para os trabalhadores, trabalhava todo tempo, porque sabia que Nossa Senhora gostava das meninas trabalhadeiras.


Um dia teve um sonho. Viu São Vicente de Paulo que a chamava para ajudar a tratar das criancinhas órfãs e dos velhos doentes. Ela pensou, pensou e um dia resolveu-se a atender ao chamado.


Catarina beijou seu pai, beijou suas irmãs disse um adeus saudoso à sua fazenda, às suas pombinhas, aos campos, a tudo, tudo, e partiu para Paris, para uma grande casa, onde umas moças também se preparavam para cuidar dos doentes, dos velhinhos desamparados, das criancinhas pobres e sem mãe.


Catarina rezava e pedia ao seu anjo da guarda que levasse a nossa Senhora este desejo seu.


Certa noite, Catarina dormia tranquilamente. Eis que vem despertá-la uma criancinha linda de cabelos de ouro, de olhos azuis e vestida de uma túnica branca.


- Catarina! Catarina! Venha depressa! Nossa Senhora a espera na capela.


Imaginem a pressa com que se vestiu. Tinha medo de que alguém a visse nos corredores, mas todo mundo dormia.


A criança, que o seu anjo da guarda ia adiante iluminado os corredores, nas escadas, tudo, tudo.


O coração de Catarina batia tanto, quando entrou na capela!


O anjo disse:


- Eis a Virgem Maria.


Nossa Senhora tinha um rosto tão agradável, tão bonito! Era tão boa que Catarina colocou as suas mãos no joelho da Rainha do Céu que se assentara numa cadeira, perto do altar, e, assim conversavam mais de duas horas.


Uma outra vez, Irmã Catarina rezava na capela com todas as outras irmãs. De repente, viu em cima do altar a Santa Virgem, lindíssima em pé sobre um globo.


Seu vestido era da cor do céu, azul muito azul, e o véu era branco e longo.


Nossa Senhora tinha uma bola na mão, que era a terra, e levantava os olhos para o céu, oferecendo a terra ao bom deus.


Debaixo dos pés de Maria havia uma serpente que representava o demônio. Mas a Virgem não tinha medo da serpente.


Dos dedos de Nossa Senhora começou a sair uma luz viva. Parecia que seus dedos estavam cheios de anéis com pedras que brilhavam muito. Olhando para a irmã Catarina, a santa virgem disse:


- Este globo representa o mundo inteiro. Os raios que se desprendem de minhas mãos representam as graças que eu espalho pela terra, sobre as pessoas que pedem.


E a Santa virgem fez a Irmão cataria compreender que algumas pedras que não brilhavam significavam as graças que ninguém lhe pedia.


Rodeando Nossa Senhora, havia umas palavras escritas em letras de ouro:


“Oh! Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.”


De repente o belo quadro virou-se. A santa Virgem desapareceu e, em seu lugar, a Irmã Catarina viu formar-se uma grande medalha e ouviu uma voz que lhe dizia:


- Faça uma medalha como esta. As pessoas que usarem com fé, receberão muitas graças.


Irmã Catarina obedeceu.


Agora a medalha é conhecida no mundo inteiro e tem feito acontecer coisas maravilhosas; porque ela faz verdadeiros milagres.


Tem curado doentes, protegidos os soldados nos campos de batalha, tem acalmado tempestades apagado as chamas de incêndios e muitas outras coisa.


Irmã Cataria continuou o resto da sua vida em trabalhos humildes, fazendo sempre os serviços mais modestos, cuidava dos velhos de um hospício, ocupava-se da roupa, do galinheiro e da cozinha do hospital.


Morreu em Paris a 31 de dezembro de 1876, e ainda pode ser vista à Rua Bac n.140, onde seu corpo repousa numa urna de vidro, tão perfeito como na hora de sua morte.


Quem a vê sente uma estranha emoção e tudo ao redor parece mais belo, tocado por uma serenidade divina.


" do livro: As mais belas histórias de Lúcia Casasanta"

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

HISTÓRIA DA MEDALHA MILAGROSA



Contada por São Maximiliano Kolbe


A assim chamada, medalha milagrosa é universalmente conhecida. A sua origem foi no ano de 1830, e a alma agraciada na qual a Santíssima Virgem Maria Imaculada se manifestou foi Catarina de Labouré, naquela época noviça das Irmãs da Misericórdia, na rua “du Bac” em Paris. Vejamos o que diz ela mesma:
“No dia 27 de novembro, que era o sábado anterior ao primeiro domingo do Advento, no fim da tarde, estava eu fazendo a meditação em profundo silêncio quando me pareceu ouvir do lado direito da capela um rumor, como o roçar de uma roupa de seda. Ao dirigir o olhar para aquele lado, vi a Santíssima Virgem na altura do quadro de São José.


A sua estatura era mediana, e tal era a sua beleza que me é impossível descrevê-la. Estava em pé, a sua roupa era de seda e de cor branca-aurora, feita, como se diz, “à la vierge”, isto é, bem fechada e com as mangas simples. Da cabeça descia um véu branco até os pés. O rosto estava suficientemente descoberto, os pés se apoiavam sobre um globo, ou melhor, sobre metade de um globo, ou pelo menos eu vi somente a metade. Suas mãos, erguidas à altura da cintura, seguravam de modo natural um outro globo menor, que representava o universo. Ela tinha os olhos voltados para o céu, como se quisesse oferecer a Deus o universo inteiro e o seu rosto irradiava uma luz cada vez mais intensa. De repente, seus dedos se cobriram de anéis, ornados de pedras preciosas, uma mais bela do que a outra, algumas maiores, outras menores, e que emitiam raios luminosos.


Fez me compreender o quanto é doce invocar a Santíssima Virgem, o quanto Ela é generosa com as pessoas que a invocam, quantas graças Ela concede às pessoas que a procuram e que alegria Ela sente em concedê-las. 


Naquele momento eu era e não era... Estava exultante. E então começou a se formar ao redor da Santíssima Virgem um quadro um tanto oval, sobre o qual, no alto, numa espécie de semi círculo, da mão direita para a esquerda de Maria se liam estas palavras, escritas com letras de ouro: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. 

Então ouvi uma voz que me disse: “Mande cunhar uma medalha conforme este modelo; todas as pessoas que a carregarem, receberão grandes graças; leve-a principalmente no pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a carregarem com confiança”. 

No mesmo instante pareceu-me que o quadro virou e eu vi o reverso da medalha. Havia o monogramo de Maria, isto é, a letra “M” com uma cruz em cima e, como base dessa cruz, uma linha grossa, ou seja, a letra “I”, monograma de Jesus. Sob os dois monogramas haviam os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, o primeiro rodeado por uma coroa de espinhos e o segundo traspassado por uma espada”. (escrito de Maximiliano Kolbe artigo 1011)


Interrogada mais tarde se além do globo, ou melhor, além da metade do globo, ela tinha visto outra coisa sob os pés da Virgem, Catarina Labouré respondeu que havia visto uma serpente de cor esverdeada com manchas amarelas. Quanto às doze estrelas que circundam o reverso da medalha, “é moralmente certo que essa particularidade foi indicada à viva voz pela Santa, desde a época da aparição”. 

Nos manuscritos da vidente encontra-se também esta particularidade, que é muito importante. Entre as pedras preciosas havia algumas que não emitiam raios. Enquanto se espantava, ouviu a voz de Maria que dizia: “As pedras preciosas das quais não saem raios são símbolo das graças que não me foram pedidas por esquecimento”. 

Em 1832, dois anos após as aparições, o pedido de Maria foi atendido e a Medalha foi cunhada. Uma das primeiras pessoas a recebê-la foi a Irmã Catarina, a qual, logo que a teve entre as mãos, a beijou várias vezes com afeto e disse: “Agora é preciso difundi-la”. 

A Medalha, num certo sentido, se propagou por si. As graças e os milagres, obtidos seja em benefício das almas, seja em benefício dos corpos, foram tantos e tão evidentes que, em pouco tempo, a Medalha foi chamada de “milagrosa”. 


Fonte: http://www.miliciadaimaculada.org.br/

sábado, 27 de outubro de 2012

Vicentinos Sem fronteiras




Confrades e Consócias deixam os limites das suas conferências para divulgarem a Sociedade de São Vicente de Paulo. Carregam a bandeira da SSVP, por todo este país, levando junto o amor que tem pela SSVP.
São eles os missionários da SSVP, que deixam os seus lares, esposas e maridos, filhos e filhas, e seus afazeres do cotidiano, para viverem experiências novas.
A missão é estimular, revitalizar, agradecer, fazer conhecer.
O missionário leva a gratidão do Conselho Nacional do Brasil, a cada confrade ou consócia que está afastado das conferências, por motivos de doença ou por outro motivo.
Trazer de volta o confrade afastado, revitalizar a conferência, levar uma palavra de agradecimento e carinho aos confrades e consócias é a missão.
Cada missionário é um vicentino orante. Ele reza com o visitado, dá a benção, evangeliza. O princípio básico: “Ver, ouvir e deixar falar” é uma constante em cada visita.
A formação também faz parte da missão. Esclarecer dúvidas, estimular a leitura, fazer conhecer a Regra. Dois aspectos importantes os missionários evidenciam na sua formação: O Verdadeiro Amor pela SSVP e o Compromisso com a SSVP.
A marca deixada pelos missionários é  de unidade. As orações são as mesmas, a Regra é a mesma. O serviço aos pobres, com o objetivo de que eles alcancem sua promoção social e espiritual é o mesmo em todo mundo.
O Missionário se  envolve pela cultura do povo do lugar visitado, respeitando as manifestações culturais e harmonizando os valores cristãos.
A Missão também é fazer conhecer a SSVP para os que ainda não conhecem o Carisma Vicentino, divulgando-a nos meios de comunicação disponível em cada região. Também visitam autoridades civis e religiosas. Fazer palestras, transmitir a alegria de ser vicentino em cada canto deste nosso Brasil.

O verdadeiro sentido da amizade que, desde o primórdio da fundação da SSVP: “Ozanam e seus companheiros (amigos), fundaram a Sociedade de São Vicente de Paulo...”. Une os Vicentinos sem fronteiras.
Este texto é dedicado a todos os missionários que caminham junto comigo por todos os cantos deste Brasil, mostrando a todos o verdadeiro amor à nossa causa. O amor pela SSVP.
José Marcos

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Uma Reflexão



Neste final de semana, durante o encontro de formação para as comissões de jovens dos Conselhos Centrais do Conselho Metropolitano de Divinópolis os jovens prepararam uma grande “surpresa” para os participantes.







Um dos jovens, transvestido de mendigo, muito bem caracterizado, permaneceu deitado à porta da sede onde foi realizado o encontro. Somente a organização do encontro sabia da encenação e o objetivo era ver qual a reação, qual a atitude dos Jovens Vicentinos e da comunidade frente à situação do morador de rua.
Ao chegarem, os participantes do encontro se deparavam com a cena: um mendigo, sujo, mal vestido e pedindo dinheiro na entrada da sede. A mesma cena era presenciada pela comunidade local. A manhã era de frio, uma sensação térmica de 15 graus.
Às oito horas deu-se início ao encontro, fizemos as nossas inscrições, recebemos os nossos crachás e o mendigo lá fora, “recepcionando os encontristas”.  Fomos convidados a um ato de desapego, deixando na portaria, nossos celulares, relógio e tudo que nos fizesse desviar do objetivo do encontro.  O tema do encontro foi: Ver e Julgar e Agir, Juventude Vicentina no século XXI.
Fomos recepcionados com, um belo café da manhã.  E o mendigo lá fora...
A primeira palestra foi feita pelo Padre Geadler, assessor espiritual desta linda juventude. Ele falou sobre o “VER” e, no meio da sua palestra, o mendigo, sem fazer alarde, adentrou o salão de reunião, passando lentamente por entre os participantes, se dirigiu ao local do café e depois retornou, sem dizer uma palavra, e o padre continuou a sua fala sem titubear.
Grandes revelações
No final da sua palestra, o padre que também sabia da encenação, perguntou para a plateia se alguém tinha visto o mendigo, o chamou e fez a revelação: não se tratava realmente de um mendigo, mas sim de um jovem vicentino que teve a ousadia de se transvestir de mendigo para sentir na pele o que sente um morador de rua.

A plateia desabou. Até mesmo eu que sabia da encenação, não fui capaz de segurar a lágrima que escorria sobre o meu rosto, ao ouvir o relato do jovem: “Me senti excluído, renegado, sem personalidade, sozinho... Ninguém perguntou meu nome, ninguém se aproximou de mim, apenas jogavam algumas moedas... Ou desviavam do caminho para não se aproximar de mim.”
Ao serem questionados como se sentiam com a presença de um morador de rua no encontro, foram várias as respostas, mas uma foi de grande impacto: MEDO. Temos medo de nos aproximar, temos medo dessa violência que assola as nossas cidades. Outro questionamento surgiu: Como agir? O que fazer? Nós, jovens vicentinos não estamos preparados para enfrentar esta situação. De quem é a responsabilidade? O que o estado está fazendo neste caso?
Fica aí a reflexão... E  você? Como age ao se deparar com este morador de rua?                      


Este é o jovem Lucas, que se transvestiu de mendigo e provavelmente hoje vê o morador de rua de forma diferente.


terça-feira, 24 de julho de 2012

ORAÇÃO PELA CANONIZAÇÃO DO BEATO FREDERICO OZANAM


Na esperança da obtenção de um milagre

Senhor,

Fizeste do beato Frederico Ozanam uma testemunha do Evangelho, maravilhado pelo mistério da Igreja.
Inspiraste seu combate contra a miséria e a injustiça, e o dotaste de uma generosidade incansável, ao serviço de todos aqueles que sofrem.
Em família, ele se revelou filho, irmão, esposo e pai excepcional.
No mundo, sua ardente paixão pela verdade iluminou seu pensamento, seu ensinamento e seus escritos.
À nossa Sociedade, que concebeu como uma rede universal de caridade, ele soprou o espírito de amor, de audácia e da humildade, herdados de São Vicente de Paulo.
Em todos os aspectos de sua breve existência, emerge sua visão profética da sociedade, tanto quanto a influência de suas virtudes.
Por essa multiplicidade de dons, nós te agradecemos Senhor, e solicitamos – se é de tua vontade – a graça de um milagre, pela intercessão do beato Frederico Ozanam.
Possa a Igreja proclamar sua santidade, se esta for providencial para o momento atual.
Nós te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Amém.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Os Santos Padroeiros das Missões



Santa Teresinha do Menino Jesus

Teresinha nasceu em Alençon, França, no dia 2 de janeiro de 1873.  Sua família vivia no amor a Deus e entre si e, por isso mesmo, muito solidária com os necessitados.
Teresinha cresceu como todas as crianças, mas o que encantava a todos era sua vida simples e o esforço que fazia para melhorar.
            Entrou, ainda muito jovem -16 anos - no mosteiro das Carmelitas de Lisieux e praticou de modo exemplar a caridade, a simplicidade evangélica e a confiança em Deus. “Passarei meu céu fazendo o bem na terra”, era seu desejo. Faleceu no dia 30 de setembro de 1897. Foi uma religiosa carmelita, missionária da oração, do sofrimento e do amor. Teresinha transformou a vida fechada no convento em luz, a dor em amor, o pequeno em grande, a terra em céu, o tempo em eternidade, a vida contemplativa de convento de clausura num horizonte missionário, em Igreja universal .
            Nunca foi para as missões, no entanto o Papa Pio XI a nomeou Padroeira das Missões e dos missionários, junto com São Francisco Xavier. Sua festa é celebrada no dia 1º. de outubro.

São Francisco Xavier

    A história do nosso menino inicia no castelo de Xavier, em Navarra - Espanha.
Dom João e Maria Xavier são os pais de Francisco.Ele Nasceu em  1506, no dia 07 de abril.


No enorme castelo da família Xavier existe um lugar que é especial para Francisco. É a capela, onde ele vai, ajoelha-se e olha o grande crucifixo. Contempla a grandeza do amor daquele Homem da Cruz.
Francisco cresce muito estudioso e para melhor se preparar, em sua juventude vai para Paris. Ali, quando já professor, encontra-se com Inácio de Loyola. Juntos e com mais cinco colegas fundarem o grupo chamado A Companhia de Jesus.
A esses companheiros juntarem-se muitos outros que se espelharam pelo mundo para pregar o Evangelho. Alguns entre eles vieram para o Brasil, tais como Pe. Manuel da Nóbrega e José de Anchieta.
Francisco foi evangelizar o Japão e a Índia. Trabalhou com ânimo incansável. Percorreu distâncias enormes, falou com amor de Deus e de seu Reino...
Em sua Missão Pe. Francisco não queria que nenhuma pessoa ficasse sem conhecer o amor de Deus e para isso pediu ajuda às crianças. Assim ele escreve:
- "A cada dia crescia as pessoas que tinham desejo de Deus e eu tinha todo o interesse em satisfazer toda aquela pobre gente, com receio que uma recusa enfraquecesse a sua confiança nos socorros da religião, tomei o partido de enviar as crianças para os diferentes bairros, para onde era chamado".
As crianças partiam para todos os cantos, incumbidas por Francisco Xavier de levar uma oração impressa, de tocar o doente com o rosário, ou de aspergir água benta sobre os doentes. Eles voltaram felizes batendo palmas porque haviam sido pequenos apóstolos de Jesus.
Depois de muito trabalho já cansado e sem forças Francisco adoece e no dia 2 de Dezembro de 1552 abraçado ao crucifixo diz com voz fraca: "Senhor esperei em vós, não serei confundido eternamente!" E assim morre o gigante do Oriente.

Esse Grande Missionário: Francisco Xavier. Foi um Menino Como Você.
Mensagem
O Papa Pio XI proclamou Francisco Xavier, juntamente com Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeiro universal das missões. Ambos se diferenciam em não poucos aspectos.
São de séculos diferentes: Xavier do século 16, Teresinha do século 20. Xavier morreu com 46 anos de idade e Teresinha com apenas 24. Xavier palmilhou distâncias, que perfariam várias voltas ao redor do Globo terrestre, Teresinha não saiu detrás das grades do Carmelo do lisieux.
Xavier pregava a palavra de Deus, Teresinha a meditava com eficácia dentro do Corpo Místico de Cristo. Mas ambos tiveram um instinto irresistível para a oração. Pois ela é uma atração contactante de Deus, que nos impele para a ação redentora.
Muitos pregam Deus, poucos transmitem Deus. Ação sem oração é machadada no ar. Oração, que não transborda para a ação redentora, é monólogo estéril, egoísta.
Se francisco Xavier, o gigante do oriente, e Teresinha, a "criança" de Lisieux, são igualmente padroeiros universais das missões, é um argumento de que as diferenças não são importantes.
A união com Cristo é básica, pois santifica literalmente. Todos podem ser missionários, tanto os paralíticos quanto os missionários, que voam com aviões supersônicos.
Rezando, trabalhando, meditando, falando, chorando, rindo, dormindo, morrendo, há uma só necessidade: viver Cristo e representá-lo ao vivo e só. Até palavras são dispensadas. Por isso Xavier cativava com a sua simples presença, e teresinha atraía escondida do mundo.

Fonte: Infância Missionária - Diretrizes e Orientações - POM

sábado, 7 de julho de 2012

CCSFA Recebe a Relíquia de São Vicente


CCSFA

Com alegria estamos recebendo a visita da relíquia de São Vicente











Chegou a vez do CP São Francisco das Chagas de Receber a visita da Relíquia.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

VISITA DA RELÍQUIA DE SÃO VICENTE AO CCSFA

Numa bonita celebração da Hora Santa, presidida pelo Padre Célio Dell’amore e animada pela consócia Marileide, o CCSFA recebeu a Relíquia de São Vicente do CC Nossa Senhora das Neves.


Relíquia é apresentada a comunidade da Paróquia Santos Anjos da Guarda durante a celebração eucarística presidida pelo Padre Antonio Gonçalves.

Padre Antônio Gonçalves, feliz de receber a relíquia na sua paróquia, reintera a sua gratidão por ter sido agraciado com a Bolsa Dom Silvério, quando era seminarista.





Participação do confrade José Marcos Ramos no programa Bom dia amizade, da Rádio América, falando sobre a visita da Relíquia no CP Santos Anjos da Guarda.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

Tá na Regra


7 - LOGOTIPOS E USO DE MARCAS DE PROPRIEDADE DA SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO
7.1) Logotipo refere-se a forma particular como o nome da marca e representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma composição ou tipologia específica. É um dos elementos gráficos de composição de uma marca, algumas vezes é o único, tornando-se a principal representação gráfica da mesma.
7.2) Em 1999, na “Assembleia Plenária internacional da Sociedade de São Vicente de Paulo", realizada em Fátima, Portugal, foi decidido adotar um logotipo internacional.
O logotipo representa um peixe, símbolo de Jesus Cristo, dentro de um círculo, que representa o mundo. Evoca a imagem da solidariedade e, através de uma mensagem subliminar exprime, pelo seu grafismo, a célebre frase de Ozanam: “Desejo que o mundo inteiro seja uma rede de caridade".
 A utilização do logotipo internacional é uma obrigação de todos os membros da Sociedade de São Vicente de Paulo, o que significa o engajamento a um movimento em que todos seguem fielmente uma Regra comum.
O logotipo deverá constar em todos os documentos oficiais dos Conselhos e Conferências. Visando A expressar a unidade da SSVP - Sociedade de São Vicente de Paulo e seguindo o Manual de Utilização do Logotipo
Internacional, do Conselho Geral internacional, convém que cada Conselho abandone - aos poucos - o logotipo (nacional) de seu país e adote o novo logotipo internacional.
 7.3) O significado do logotipo é a adesão a uma ideia, se dá primeiro pelo seu entendimento, portanto, compreender o significado do novo  logotipo internacional da Sociedade de São Vicente de Paulo é de fundamental importância para sua divulgação
O novo logotipo representa um peixe, pois nos tempos do Antigo Testamento, o peixe se converteu no símbolo dos cristãos e a palavra ICHTHYS, que em grego significa peixe, é a sigla de Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador. A forma do traço representa também um laço, símbolo contemporâneo da solidariedade.

7.4) No “Manual de Utilização do Logotipo Internacional da SSVP" está prevista a possibilidade de cada país adequar seu logotipo nacional com o internacional, obviamente, não comprometendo a identidade gráfica descrita e recomendada no referido Manual.
Assim sendo, foram criados os logotipos da SSVP e do Conselho Nacional abaixo, onde a Bandeira do Brasil fixa a imagem do país, através de um símbolo conhecido nacional e internacionalmente:

O modelo poderá ser utilizado por Conselhos e Obras Unidas. Contudo, deve ser mantidos a expressão “SSVP", o padrão da fonte de letras, das cores e a proporção do tamanho da logo, de acordo com o Manual.
Deve-se consultar os Conselhos Metropolitanos nesses casos de adaptação.
7.5) Cada Unidade Vicentina (seja Conferência, Conselho ou Obra Unida) tem sua responsabilidade específica nessa cadeia de hierarquia.
Todas devem estar cientes de suas responsabilidades e devem querer fazer cumprir o espírito do Regulamento da SSVP em sua área. E assim o fará, mesmo que em alguns casos tenha que haver uso de força administrativa e jurídica, sob pena de ver rompida a hierarquia e o respeito das tradições vicentinas.
A chamada de atenção que propõe tem por fim recordar o espírito da Sociedade, levando em conta eventuais aspectos particulares incluídos contanto que não contradigam em nada a Regra nem os Estatutos internacionais da Confederação internacional.
7,6) ASSVP tem o direito de proteger a sua marca e evitar o seu uso indevido. É o que consta na Lei Federal N9 9.279/1996, também conhecida como Lei da Propriedade industrial, valida em todo o território brasileiro.
Isso foi providenciado pelo Conselho Nacional do Brasil, por devido registro no lNPl - instituto Nacional de Propriedade Industrial, sendo sua propriedade exclusiva. À
Essa defesa será feita, principalmente, pelos Conselhos Metropolitanos, representantes delegados do Conselho Nacional do Brasil. f
Portanto, o uso irregular, por isso ilegal, levará à tomada das medidas para proibir a utilização do nome da SSVP por qualquer grupo que pretensamente se diz vinculado à sua estrutura administrativa.
Aquele que usa indevidamente esse nome ou símbolos, perante terceiros, é o único responsável pela infração de direito de uso de marcas exclusivas, respondendo diretamente por quaisquer indenizações, taxas ou comissões que forem devidas, bem como por quaisquer reclamações resultantes do uso que fizer.
Uma Unidade Vicentina (qualquer que seja) ou grupo desligado ou “desfiliado" que afronta a alta hierarquia da SSVP viola o princípio básico de organização e induz as pessoas ao erro, vez que não percebem que a mesma (ou mesmo) usa o nome, mas não é vinculada a organização.
O nome da SSVP é uma marca vistosa, notoriamente conhecida, objeto de previsão e especial tutela pela Lei Federal N9 9.279/1996, de Propriedade Industrial (Artigo 126 e §§).
Diz a lei: “a marca notoriamente conhecida em seus ramos de atividades nos termos do Artigo 62 - bis (l), da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial, goza de proteção especial, independentemente de estar previamente depositada ou registrada no Brasil”.
A concessão de tão justa proteção decorre das atividades permanentes e do conceito público de quem a obtém, decorrente, pelo menos em tese, de exitoso e laborioso desempenho ao longo do tempo.
E só podem se utilizar dela aqueles que a respeitam.
Os Conselhos Metropolitanos, finalmente, em persistindo eventuais posicionamentos intoleráveis, tomarão medidas administrativas, com a possibilidade de “desfiliação” dessas Unidades da SSVP, o que seria lamentável sob todos os aspectos.
Poderão, depois, tomar medidas extrajudiciais e judiciais para sanar as irregularidades presentes nesses casos. Com uma decisão de tal nível, que se espera não seja necessária, a Unidade Vicentina (ou grupos isolados) e seus Dirigentes, além de pagarem indenização por danos morais e materiais pelos prejuízos causados durante o tempo em que se utilizaram da marca, terão de se abster do uso.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

ENCOM 2012



A frase de Ozanam: “Não foi Deus que criou os Pobres, mas sim a liberdade dos homens que a fez!” Ficou e permanecerá na cabeça de todos os participantes do Encontro Nacional de Comunicação que aconteceu neste final de semana próximo passado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Coube ao Pe. Alexandre Nahhas,CM, nos lembrar esta frase.

O encontro foi rico em vários sentidos, o uso da tecnologia moderna nos colocou ao vivo em cada computador, ou laptop espalhado pelo mundo através da TV Ozanam.
Além das palestras presenciais tivemos uma videoconferência. Nas oficinas produzimos vídeo, programa de rádio, folder e nos metemos nas redes sociais.
Após assistirmos o filme: “Eu odeio o Orkut” tivemos a oportunidade de debater com o diretor e um dos atores.

O Presidente do Conselho Metropolitano de Porto Alegre se esmerou para nos ganhar pela boca. 

Foram servidos vários pratos:  uma bela Polenta, uma galinhada, um belo churrasco, frutas, vinho e não podia faltar o chimarrão...












Ainda contamos com a presença do alto clero da família Vicentina.


Com certeza saímos do encontro cheios de sabedoria e muito mais “gordinhos” como acentuou o palestrante da CUFA, Manoel Soares.

Enfim, foi um encontro em que até Ozanam tiraria o chapéu...


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Ato de consagração da Sociedade de São Vicente de Paulo ao Sagrado Coração de Jesus




Clementíssimo Jesus, que, por misericordioso desígnio, Vos dignastes abrir o Vosso dulcíssimo Coração aos homens, para os salvardes e enriquecerdes com inefáveis tesouros de amor que encerra; a Vossos pés vêm hoje os membros das Conferências de São Vicente de Paulo consagrar-se inteiramente a esse divino e amantíssimo coração. Reconhecemos que este oceano infinito de Caridade é a origem e fonte de todas as graças e de todos os benefícios que a nossa Sociedade tem operado no mundo.

E, querendo agora que tudo volte ao seu princípio, nós Vos consagramos, com pleníssima e irrevogável doação, as nossas pessoas com todas as faculdades e com todas as operações de sua atividade. Não só reconhecemos, acatamos e adoramos o Vosso supremo domínio e os inauferíveis direitos que tendes sobre os indivíduos e as nações, mas queremos viver para dilatar na terra o Vosso reinado de caridade, união e paz.

Por isso, Vos consagramos também as nossas famílias com todos os seus membros, os nossos trabalhos, obras, bens e empreendimentos. Reinai em nossos corações com a Vossa graça, em nossas famílias com a Vossa paz e amor, e no seio da sociedade com a Vossa autoridade soberana e com a observância plena dos vossos mandamentos.

Nós Vos consagramos de modo especial, os pobres que visitamos e constituem, para nós, outra família adotiva que Vós nos doastes. Abençoai-os a eles, Senhor, dando-lhes resignação, fé, confiança e amor nos sofrimentos; e abençoai-nos, concedendo-nos entranhas de fraterna caridade para com eles. Para cumprir a vossa lei e imitar o Vosso exemplo, não só procuraremos amá-los como a nós mesmos, mas veremos sempre neles, com os olhos da fé, a Vossa Adorável Pessoa pois, num excesso de misericórdia, tomais como feito a Vós quanto por eles fizermos.

Dedicamos e consagramos à Vossa Pessoa Divina a ao vosso Sacratíssimo Coração a sociedade de São Vicente de Paulo, com todos os seus Conselhos, todas as Conferências e todas as Obras Assistenciais.

Dignai-vos, Dulcíssimo Jesus, aceitar benigno esta nossa oblação e resolução e recebei-nos dentro do Vosso amantíssimo e Divino Coração, que será sempre a nossa perpétua morada, a fim de que, vivendo sempre em perfeita união convosco na terra, mereçamos, na hora do passamento, ouvir de Vossos lábios divinos: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde o princípio do mundo”. Amém.


domingo, 27 de maio de 2012

Relação dos Santos e Intercessores




Foi anunciada a relação dos Santos e Intercessores da Jornada Mundial da Juventude.

Santos:

Nossa Senhora da Conceição Aparecida - protetora da Igreja e das famílias

São Sebastião - jovem soldado e mártir da fé

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão - arauto da paz e da caridade

Santa Teresa de Lisieux (Teresinha do Menino Jesus) - jovem padroeira das missões

Beato João Paulo II - amigo dos jovens

Intercessores:
Beata Albertina Berkenbrock - virtuosa nos valores evangélicos.

Santo André Kim e seus companheiros - mártires da evangelização

Santa Laura Vicunha - jovem mártir da pureza!

São Jorge - combatente do mal

Beata Irmã Dulce - embaixadora da caridade

Beato Isidoro Bakanja - mártir do escapulário

Beato José de Anchieta - apóstolo do Brasil

Santa Teresa de Los Andes - jovem contemplativa de Cristo

Beato Adílio Danroch - jovem amigo de Cristo

Beato Frederico Ozanan - servidor dos mais pobres

Beata Chiara Luce - toda entregue a Jesus
Beato Píer Frassati - amor ardente aos pobres e a Igreja

Santa Rosa de Lima - fiel a vontade de Deus

quinta-feira, 24 de maio de 2012

LANÇAMENTO DO LIVRO "OBRAS COMPLETAS DE SÃO VICENTE DE PAULO"

Foi um sucesso o lançamento do livro"Obras Completas de São Vicente Paulo" dentro da programação do ano jubilar dos 200 anos de nascimento do Beato Confrade Frederico Ozanam.

Após abertura feita por mim, o Pe. Vinícius Augusto Ribeiro Teixeira, CM. fez uma explanação sobre o livro, ressaltando o trabalho dos cinco tradutores e a importância do livro para a Família Vicentina.

Em seguida à fala do Pe. Vinícius, foi servido um coquetel para os presentes. O Coquetel foi oferecido pelo
"DEPÓSITO PARA CASA" Material Para Construção.
Avenida Amália nº 11 Bairro Alvorada em Sabará.

Obras Completas de São Vicente de Paulo, volume 01

O Exemplar foi vendido ao preço promocional para o lançamento de R$47,00 (Quarenta e sete reais)
840 páginas de espiritualidade.


Consócia Regiane Estevam e Mauro da "O Lutador"


Presença firme de Sabará


Confrade Marcelo (Presidente do CC Nossa Senhora Aparecida)


Pe. Vinícius e Pe. Heleno


Assembleia atenta à fala de Pe. Vinicius.


Tudo Sob a proteção de Maria.
 Confrade Flávio (Presidente do CCSFA) servindo-se de água durante o coquetel.


Presença marcante do CCNSP de Nova Lima. Confrade Jesus e Confrade Raimundo 


Presença do Confrade Júlio Cesar (CGI) Muito nos alegrou.


O Presidente José Moreira do CMBH e o Confrade Júlio Cesar do (CGI)


A Grande equipe do "O Lutador"