SANTA CATARINA DE LABOURÉ
Era uma vez...
Não pensem que é uma história de fadas. É uma história linda e que aconteceu de verdade e aconteceu não faz muito tempo.
Era uma vez uma menina que se chamava Catarina. Tinha muitos irmãos- dez – e morava numa fazenda muito grande, num país muito longe daqui,chamado França.
Distraía-se passeando pelos campos de trigo e vendo os homens colher as batatas e prepara o vinho.
Porém, a cada coisa de que ela gostava mais era de dar comida às pombinhas branquinhas de seu pombal.
Quando ela aparecia com seus tamanquinhos, que cantavam nas lajes do quintal – toc-toc – e com avental levantado, cheiinho de grãos, as pombinhas voavam ao redor dela, fazendo-lhes uma grande coroa, mais de setecentas pombinhas.
Catariana crescia como uma florzinha do campo, suave, meiga e linda.
Um dia, aconteceu-lhe uma coisa triste, tão triste. O bom Deus levou para o céu a sua mãe.
Catarina tinha sete anos. Chorava sem para, mas, de repente, teve uma ideia. Correu, pôs uma mesinha perto da chaminé da lareira, pôs um tamborete em cima da mezinha e trepou. Tirou a imagem de Nossa Senhora, e, abraçando-a e beijando-a, disse:
- Vós sereis a minha mãezinha, de agora por diante, não é?
A Virgem Maria ficou muito contente e sorriu.
Em pouco tempo, Catarina ia aprendendo a fazer todas as coisas, e logo dava conta de todo o serviço da fazenda, ajudada apenas por uma empregada.
Levantava-se cedinho, fazia o pão, preparava a levedura, cuidava das pombinhas, das galinhas, dos coelhos, levava o almoço ao campo para os trabalhadores, trabalhava todo tempo, porque sabia que Nossa Senhora gostava das meninas trabalhadeiras.
Um dia teve um sonho. Viu São Vicente de Paulo que a chamava para ajudar a tratar das criancinhas órfãs e dos velhos doentes. Ela pensou, pensou e um dia resolveu-se a atender ao chamado.
Catarina beijou seu pai, beijou suas irmãs disse um adeus saudoso à sua fazenda, às suas pombinhas, aos campos, a tudo, tudo, e partiu para Paris, para uma grande casa, onde umas moças também se preparavam para cuidar dos doentes, dos velhinhos desamparados, das criancinhas pobres e sem mãe.
Catarina rezava e pedia ao seu anjo da guarda que levasse a nossa Senhora este desejo seu.
Certa noite, Catarina dormia tranquilamente. Eis que vem despertá-la uma criancinha linda de cabelos de ouro, de olhos azuis e vestida de uma túnica branca.
- Catarina! Catarina! Venha depressa! Nossa Senhora a espera na capela.
Imaginem a pressa com que se vestiu. Tinha medo de que alguém a visse nos corredores, mas todo mundo dormia.
A criança, que o seu anjo da guarda ia adiante iluminado os corredores, nas escadas, tudo, tudo.
O coração de Catarina batia tanto, quando entrou na capela!
O anjo disse:
- Eis a Virgem Maria.
Nossa Senhora tinha um rosto tão agradável, tão bonito! Era tão boa que Catarina colocou as suas mãos no joelho da Rainha do Céu que se assentara numa cadeira, perto do altar, e, assim conversavam mais de duas horas.
Uma outra vez, Irmã Catarina rezava na capela com todas as outras irmãs. De repente, viu em cima do altar a Santa Virgem, lindíssima em pé sobre um globo.
Seu vestido era da cor do céu, azul muito azul, e o véu era branco e longo.
Nossa Senhora tinha uma bola na mão, que era a terra, e levantava os olhos para o céu, oferecendo a terra ao bom deus.
Debaixo dos pés de Maria havia uma serpente que representava o demônio. Mas a Virgem não tinha medo da serpente.
Dos dedos de Nossa Senhora começou a sair uma luz viva. Parecia que seus dedos estavam cheios de anéis com pedras que brilhavam muito. Olhando para a irmã Catarina, a santa virgem disse:
- Este globo representa o mundo inteiro. Os raios que se desprendem de minhas mãos representam as graças que eu espalho pela terra, sobre as pessoas que pedem.
E a Santa virgem fez a Irmão cataria compreender que algumas pedras que não brilhavam significavam as graças que ninguém lhe pedia.
Rodeando Nossa Senhora, havia umas palavras escritas em letras de ouro:
“Oh! Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.”
De repente o belo quadro virou-se. A santa Virgem desapareceu e, em seu lugar, a Irmã Catarina viu formar-se uma grande medalha e ouviu uma voz que lhe dizia:
- Faça uma medalha como esta. As pessoas que usarem com fé, receberão muitas graças.
Irmã Catarina obedeceu.
Agora a medalha é conhecida no mundo inteiro e tem feito acontecer coisas maravilhosas; porque ela faz verdadeiros milagres.
Tem curado doentes, protegidos os soldados nos campos de batalha, tem acalmado tempestades apagado as chamas de incêndios e muitas outras coisa.
Irmã Cataria continuou o resto da sua vida em trabalhos humildes, fazendo sempre os serviços mais modestos, cuidava dos velhos de um hospício, ocupava-se da roupa, do galinheiro e da cozinha do hospital.
Morreu em Paris a 31 de dezembro de 1876, e ainda pode ser vista à Rua Bac n.140, onde seu corpo repousa numa urna de vidro, tão perfeito como na hora de sua morte.
Quem a vê sente uma estranha emoção e tudo ao redor parece mais belo, tocado por uma serenidade divina.
" do livro: As mais belas histórias de Lúcia Casasanta"
Um dia, aconteceu-lhe uma coisa triste, tão triste. O bom Deus levou para o céu a sua mãe.
Catarina tinha sete anos. Chorava sem para, mas, de repente, teve uma ideia. Correu, pôs uma mesinha perto da chaminé da lareira, pôs um tamborete em cima da mezinha e trepou. Tirou a imagem de Nossa Senhora, e, abraçando-a e beijando-a, disse:
- Vós sereis a minha mãezinha, de agora por diante, não é?
A Virgem Maria ficou muito contente e sorriu.
Em pouco tempo, Catarina ia aprendendo a fazer todas as coisas, e logo dava conta de todo o serviço da fazenda, ajudada apenas por uma empregada.
Levantava-se cedinho, fazia o pão, preparava a levedura, cuidava das pombinhas, das galinhas, dos coelhos, levava o almoço ao campo para os trabalhadores, trabalhava todo tempo, porque sabia que Nossa Senhora gostava das meninas trabalhadeiras.
Um dia teve um sonho. Viu São Vicente de Paulo que a chamava para ajudar a tratar das criancinhas órfãs e dos velhos doentes. Ela pensou, pensou e um dia resolveu-se a atender ao chamado.
Catarina beijou seu pai, beijou suas irmãs disse um adeus saudoso à sua fazenda, às suas pombinhas, aos campos, a tudo, tudo, e partiu para Paris, para uma grande casa, onde umas moças também se preparavam para cuidar dos doentes, dos velhinhos desamparados, das criancinhas pobres e sem mãe.
Catarina rezava e pedia ao seu anjo da guarda que levasse a nossa Senhora este desejo seu.
Certa noite, Catarina dormia tranquilamente. Eis que vem despertá-la uma criancinha linda de cabelos de ouro, de olhos azuis e vestida de uma túnica branca.
- Catarina! Catarina! Venha depressa! Nossa Senhora a espera na capela.
Imaginem a pressa com que se vestiu. Tinha medo de que alguém a visse nos corredores, mas todo mundo dormia.
A criança, que o seu anjo da guarda ia adiante iluminado os corredores, nas escadas, tudo, tudo.
O coração de Catarina batia tanto, quando entrou na capela!
O anjo disse:
- Eis a Virgem Maria.
Nossa Senhora tinha um rosto tão agradável, tão bonito! Era tão boa que Catarina colocou as suas mãos no joelho da Rainha do Céu que se assentara numa cadeira, perto do altar, e, assim conversavam mais de duas horas.
Uma outra vez, Irmã Catarina rezava na capela com todas as outras irmãs. De repente, viu em cima do altar a Santa Virgem, lindíssima em pé sobre um globo.
Seu vestido era da cor do céu, azul muito azul, e o véu era branco e longo.
Nossa Senhora tinha uma bola na mão, que era a terra, e levantava os olhos para o céu, oferecendo a terra ao bom deus.
Debaixo dos pés de Maria havia uma serpente que representava o demônio. Mas a Virgem não tinha medo da serpente.
Dos dedos de Nossa Senhora começou a sair uma luz viva. Parecia que seus dedos estavam cheios de anéis com pedras que brilhavam muito. Olhando para a irmã Catarina, a santa virgem disse:
- Este globo representa o mundo inteiro. Os raios que se desprendem de minhas mãos representam as graças que eu espalho pela terra, sobre as pessoas que pedem.
E a Santa virgem fez a Irmão cataria compreender que algumas pedras que não brilhavam significavam as graças que ninguém lhe pedia.
Rodeando Nossa Senhora, havia umas palavras escritas em letras de ouro:
“Oh! Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.”
De repente o belo quadro virou-se. A santa Virgem desapareceu e, em seu lugar, a Irmã Catarina viu formar-se uma grande medalha e ouviu uma voz que lhe dizia:
- Faça uma medalha como esta. As pessoas que usarem com fé, receberão muitas graças.
Irmã Catarina obedeceu.
Agora a medalha é conhecida no mundo inteiro e tem feito acontecer coisas maravilhosas; porque ela faz verdadeiros milagres.
Tem curado doentes, protegidos os soldados nos campos de batalha, tem acalmado tempestades apagado as chamas de incêndios e muitas outras coisa.
Irmã Cataria continuou o resto da sua vida em trabalhos humildes, fazendo sempre os serviços mais modestos, cuidava dos velhos de um hospício, ocupava-se da roupa, do galinheiro e da cozinha do hospital.
Morreu em Paris a 31 de dezembro de 1876, e ainda pode ser vista à Rua Bac n.140, onde seu corpo repousa numa urna de vidro, tão perfeito como na hora de sua morte.
Quem a vê sente uma estranha emoção e tudo ao redor parece mais belo, tocado por uma serenidade divina.
" do livro: As mais belas histórias de Lúcia Casasanta"