sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Relíquia de São Vicente


Conheça a história de uma doméstica que ganhou as relíquias, no entanto, achou por bem doá-las à SSVP.

São Vicente de Paulo sempre demonstou generosidade. Prova disso, foi considerado o 'Pai dos Pobres'. Na semana quando celebram-se os 351 anos da morte dele, conheça a história da consócia Léa Baptista, que a exemplo do padroeiro da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), praticou uma caridade em prol de todos os vicentinos brasileiros: a doação das relíquias de São Vicente.

HISTÓRIA

Ainda quando criança, Léa Baptista foi morar na casa do advogado Eduardo Ramos, onde a mãe dela trabalhava na função de doméstica. “Era uma família muito religiosa e caridosa. Eu e os filhos do casal fomos criados dentro dos princípios da Igreja Católica, Apostólica e Romana”, orgulha-se D. Léa, ao relembrar a formação cristã que teve.
Foi a generosidade de Dr. Eduardo Ramos que o premiou com os restos mortais de São Vicente. Ele fez a doação de um altar para a Capela do Dispensário das Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, em Icaraí (Niterói-RJ). Como forma de agradecimento, as freiras presentearam o advogado com as relíquias.
Quando Dr. Eduardo Ramos morreu, elas ficaram sob custódia da filha dele, Lia Maria Ramos. Nesta época, D. Léa trabalhava para ela, também na função de doméstica. As duas criaram laços de admiração e amizade e, por isso, Lia Ramos decidiu que a empregada – já membro da Sociedade de São Vicente de Paulo  – era a pessoa ideal para preservar as relíquias. “Ela achou que eu era confiável e saberia como proceder com as relíquias”, conta.

“Eu ia doar as relíquias para um padre”, diz D. Léa

As relíquias ficaram sob custódia da D. Léa Ramos por dois anos. Por volta de 2001, ela conheceu um padre vicentino e pensou em presenteá-lo com o relicário, pois queria que mais pessoas pudessem “alcançar graças” – como ela mesma diz – em fervor aos restos mortais de São Vicente. Foi então que a consócia conversou com o atual presidente do CMRJ, confrade Agrício Albuquerque, que sugeriu a doação ao ‘Metropolitano’.

Dentro da sede do CMRJ, na Penha Circular (RJ), as relíquias repousam em uma capela interna, aberta à visitação, ao lado do Santíssimo.

No ano passado, elas percorreram o país, na comemoração do Jubileu de São Vicente. O relicário contém fragmentos de sangue do santo São Vicente.

FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL, COM DADOS DO INFORMATIVO CMRJ

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito Legal.